sábado, maio 21, 2011

Historia da dança- Valsa

Valsa é um tipo de dança clássica, embora sua origem tenha sido campestre. A valsa surgiu na Áustria e na Alemanha, no inicio do século XIX inspirada em danças como o minueto (dança na qual os pares dançavam separados) e o laendler (dança campestre, na Alemanha). Importante pontuar que a valsa surgiu primeiramente como uma dança, sendo posteriores as composições das valsas como música.

A palavra “valsa” tem origem na palavra alemã “waltzen”, que traduzida quer dizer “dar voltas”.
Diz-se que a valsa é uma dança de compasso ternário, ou seja, tem três tempos, sendo o primeiro tempo forte e os demais fracos.
A princípio, a valsa era vista como vulgar, e até imoral, pelas classes sociais mais altas, e pela aristrocacia. Em alguns países europeus (na corte alemã e partes da Inglaterra) a valsa foi proibida, tamanho era o preconceito. Nas camadas populares, a dança ganhava cada vez mais adeptos.
Quando Napoleão Bonaparte foi derrotado, em 1815, foi realizado na Áustria o Congresso de Viena, que reuniu a nobreza e os políticos de diversos países, com o objetivo de restabelecer os laços entre os países europeus. Nessa ocasião, o músico austríaco Sigismund Neukomm, introduziu a valsa entre a nata da sociedade européia, o que garantiu, a partir de então, a presença desse tipo de dança nos palácios e cortes em todo o mundo. Surgiram então algumas diferenças entre a valsa original, a vienense, e outras que nela se originaram, como a valsa inglesa.
O mesmo músico, Sigismund Neukomm, veio ao Brasil em 1816, para ser professor de D. Pedro I, ao qual ensinou composição e harmonia, e da Princesa Leopoldina, a quem ensinou piano. A valsa vienense, introduzida então no Brasil, fez sucesso não só entre a nobreza, mas em todas as classes sociais, dando origem, inclusive, a outros ritmos, como as populares serestas. Historiadores encontraram no diário de Neukomm, indícios de que as primeiras valsas compostas no Brasil foram de autoria de D. Pedro I.
O maior compositor de valsas, considerado o “rei das valsas” foi o vienense Johann Strauss II. Dentre suas obras primas, destaca-se o Danúbio Azul. Outros músicos de renome internacional, como Weber, Chopin, Ravel e Brahms têm valsas em seus repertórios.
A valsa é encontrada no repertório de alguns compositores brasileiros, como Villa Lobos, Carlos Gomes, Ernesto Nazaré, Chiquinha Gonzaga, entre outros.
Ainda hoje, no Brasil, dançar valsa é uma tradição insubstituível em bailes de debutantes, formaturas e casamentos.

Historia da dança- Tango

O Tango nasceu nos fins do século XIX derivado das misturas entre as formas musicais dos imigrantes italianos e espanhóis, dos crioulos descendentes dos conquistadores espanhóis que já habitavam os pampas e de um tipo de batuque dos negros chamado "Candombe". Há indícios de influência da "Habanera" cubana e do "Tango Andaluz". O Tango nasceu como expressão folclórica das populações pobres, oriundas de todas aquelas origens, que se misturavam nos subúrbios da crescente Buenos Aires.
Numa fase inicial era puramente dançante. O povo se encarregava de improvisar letras picantes e bem humoradas para as musicas mais conhecidas, mas não eram, por assim dizer, letras oficiais, feitas especificamente para as músicas nem associadas definitivamente a elas.
Em público, dançavam homens com homens. Naqueles tempos era considerada obscena a dança entre homens e mulheres abraçados, sendo este um dos aspectos do tango que o manteve circunscrito aos bordéis, onde os homens utilizavam os passos que praticavam e criavam entre si nas horas de lazer mais familiar. Mais tarde, o tango se tornou uma dança tipicamente praticada nos bordéis, principalmente depois que a industrialização transformou as áreas dos subúrbios em fábricas transferindo a miséria e os bordéis para o centro da cidade.

Historia da dança- Sapateado

Uma das hipóteses mais aceitas sobre o surgimento do sapateado é que ele tenha surgido na Irlanda, no século V, onde os camponeses que lá viviam usavam sapatos com o solado de madeira, que ajudavam a aquecer os pés. Esses solados faziam muito barulho ao contato com o chão. Os camponeses começaram, então, a brincar com esses sons, contruindo ritmos. Na época, a dança era conhecida como Irish Jig.
      Com a Revolução Industrial, o sapateado ganhou novos adeptos. Os operários ingleses usavam os sapatos de madeira para se protegerem do chão muito quente das fábricas. Durante os intervalos de trabalho, eles brincavam com os pés, criando diferentes ritmos. Essa dança era conhecida por lá como Lancashire Clog. Mais tarde os tamancos de madeira foram substituídos por moedas de cobre presas a sapatos de couro.
      As danças africanas, que uniam o trabalho dos pés a sofisticados movimentos de corpo também influenciaram o sapateado.
      Mais tarde, africanos e europeus, a caminho das Américas, trocaram experiências. Enquanto os Europeus centravam toda a sua atenção ainda nos pés, os negros já dançavam muito com o corpo e descalços.
      Mas foi na América que o sapateado começou a se popularizar. Entre 1909 e 1920 os EUA foram assolados por uma febre de dança, onde criou-se o fox trot e o turkey trot, entre outros. Começaram a surgir os sapatos com chapinhas nas solas e, no início da década de 20, o espetáculo “Shuffle Along” revolucionou os palcos da Broadway, dando início ao que hoje chamamos de Sapateado Americano. Foi a primeira apresentação de uma “chorus line” onde 16 bailarinas executavam a mesma coreografia. Em 1933, Fred Astaire fazia seu primeiro filme “Dancing Lady” e, junto com Ginger Rogers, Gene Kelly, Ann Miller e outros, criava a era dos grandes musicais.

O sapateado no Brasil

O sapateado é uma arte que vem sendo bastante difundida no Brasil. A demanda por aulas cresce todo dia, surgem academias especializadas, sua popularidade nos festivais de dança está em alta, grupos e companhias estão se profissionalizando e a mídia está abrindo cada vez mais espaço. É importante notar que essa tendência não é restrita ao tradicional eixo cultural Rio-São Paulo, mas passa por cidades do país inteiro, onde o sapateado está ganhando espaço e qualidade.
      Contudo, o sapateado é um fenômeno relativamente recente no Brasil e ainda tem um longo caminho pela frente. O grande obstáculo ao seu desenvolvimento foi a falta de tradição e as dificuldades que os professores encontravam para obter informações e material didático. Na disciplina do ballet clássico, o Brasil beneficiou-se da imigração de grandes mestres como Maria Olenewa, Tatiana Leskova e Eugenia Feodorova. O sapateado não teve essa chance. Os mestres consagrados, pessoas que conheciam por experiência própria a história do sapateado e que carregavam um conhecimento profundo do seu potencial, ficaram nos Estados Unidos ou na Europa.
      Tendo em vista essa ausência, é extraordinário que o sapateado tenha se desenvolvido tanto por aqui. Isso é resultado da grande dedicação dos professores locais que não pouparam esforços para levar adiante essa arte no Brasil, fazendo viagens de reciclagem, divulgando, trocando conhecimentos e passando-os adiante.
      Era até mesmo previsível que, com o desenvolvimento do sapateado no Brasil, este viesse a se tornar mais versátil, incorporando ritmos musicais da nossa cultura como o samba, a bossa nova, a chula e o xaxado, sem nos prender à convenção do sapateado tradicional. Criamos combinações de passos e sons que outras culturas não estão acostumadas a ver, como sambar sapateando. A técnica usada nos pés vem do sapateado americano, mas os ritmos são brasileiros e a movimentação é inspirada nas danças com raízes populares. Isso envolve o conhecimento, o uso e a adaptação de passos tradicionais da dança brasileira e o respeito da sua essência e ginga.
      Na nacionalização do sapateado, se destaca Valéria Pinheiro, uma cearense que mora atualmente em Fortaleza. Filha de um dançarino de xaxado, com quem aprendeu seus primeiros passos, está há anos pesquisando os ritmos do Nordeste e desenvolvendo uma linguagem muito própria no mundo do sapateado brasileiro.
 

Historia da dança- Jongo

O jongo é uma dança do tipo geral
batuque angolês, com coreografia de roda, seja de solista ou par ao centro
ou em movimento circular, de homens e mulheres indistintamente. O
acompanhamento, só de percussão, é feito por um tambor maior, chamado tambu
ou também caxambu, e outro menor, denominado candongueiro, com a presença
indispensável de cuíca e de guaiás (chocalhos). O tambor grande - caxambu -
estendeu o significado também à própria dança do jongo, que em alguns
lugares é chamada de caxambu. Não se admite no jongo a umbigada tradicional,
considerada pelos jongueiros falta de respeito, substituída por uma elegante
reverência à distância. Ultimamente, têm-se visto violões e cavaquinhos no
acompanhamento e alguns conjuntos de jongo usam até instrumentos de sopro em
apresentações de caráter comercial. O canto é repetido sobre um texto em
verso tirado por um dançador e repetido, em forma de antífona. Esse texto,
chamado ponto, é cantado várias vezes e pode conter um enigma. Em tal caso,
é repetido até que alguém o "desamarre", isto é, decifre o significado
oculto. A inexistência de textos de sentido simbólico, que dá às palavras
uma semântica peculiar aos jongueiros, parece ter tido origem durante a
escravidão, quando os negros necessitavam transmitir informações
indecifráveis pelos senhores. Alguns desses pontos são de original e rara
beleza, como o seguinte, colhido e interpretado pela folclorista Maria de
Lourdes Borges Ribeiro: "Água com areia Não pode combiná Água vai embora
Areia fica no lugá" Interpretação: Água: fazendeiro novo, inexperiente, sem
prestígio político, que fracassa em seus negócios. Areia: Proprietário
antigo, poderoso, forte, que domina o município. Os pontos recebem
denominações diferentes de acordo com a finalidade a que se destinam. Assim
há: ponto de louvação - no início para louvação; ponto de visário ou
bizarria - para alegrar a dança; ponto de despedida - para o final do jongo;
ponto de demanda ou porfia - para desafio; ponto de gurumenta ou gromenta -
para briga; ponto ... - para magia. O ponto nem sempre é improvisado, há os
que correm mundo e são empregados em formas diversas. Quando o ponto
apresenta linguagem enigmática, deve ser desatado, isto é, deve ser
decifrado. Quando ninguém o consegue, diz-se que o ponto ficou amarrado.
Nesse caso, a cantoria só termina quando alguém o decifra, bate no tambu e
grita "cachoera". (em alguns lugares grita-se machado). O ponto pode ser
cantado, rezado ou gungurado, isto é, usando a técnica erudita da "boca
chiusa" - sussurro, murmúrio. Durante o jongo não há práticas fetichistas
nem movimentos convulsivos na dança, mas ela é aproveitada veladamente, em
ambientes mais tradicionais, para contatos sutis com a magia, que podem
resultar da essência da dança ou ser uma assimilação posterior.

Historia da dança- Hula

Para os havaianos a Hula ou Dança Havaiana é tanto uma celebração pela vida como um atestado de orgulho da identidade cultural. De acordo com a lenda, a Hula se originou quando Pele, a deusa havaiana do fogo, mandou sua irmã mais nova Hi’iaka dançar. As escolas iniciaram em honra a deusa da dança e templos foram dedicados a ela. Os dançarinos viviam nos templos sujeitos ao regime de árduo teeinamento e KAPU (proibições) apropriados a sagrada arte da hula.

A Hula foi o método pelo qual os havaianos passavam adiante as histórias e lendas de sua cultura para as próximas gerações. HULA KAHIKO ou Hula Antiga usa danças e cânticos para relatar orgulho e história, custumes, cerimônias e tradições do antigo Havaí e seu povo. HULA A’UANA ou Hula Moderna, é a dança com a qual a maioria das pessoas está familiarizada, que combina dança e música mais alegre, contagiante e espirituosa recontando a vida comtemporânea nas ilhas.

Historia da dança- Flamenca

O Flamenco compreende muito mais que um estilo, ou uma simples modalidade de dança. Seu significado envolve toda uma forma de expressão artística que reflete a cultura da Andaluzia (região sul da Espanha). Originada primeiramente nas ginaterias (bairros pobres ciganos), tornou-se uma arte popular tecnicamente elaborada e com grande expressão emocional, sendo passada de geração para geração pela família cigana, e que ao longo dos anos se difundiu a nível mundial transformando-se, provavelmente, na mais conhecida expressão da cultura espanhola.
O cante é a forma mais antiga do flamenco, com o passar do tempo, novos elementos e inovações (técnicas modernas) passaram a ser incorporado, extrapolando-se os limites do folclore, difundindo-se cada vez mais para um número crescente de adeptos.
A dança flamenca une muitas influências em sua técnica: dança moderna, contemporânea e balé clássico, tornando o Flamenco ainda mais rico, sendo considerado a arte mais completa, tanto corporal como musicalmente. Resultado da mescla de muitas culturas, porém, mais importante que sua história e suas técnicas, deve-se ressaltar que a Arte Flamenca é antes de tudo uma atitude, onde os sentimentos e emoções do interior da alma, são expressados e compartilhados através do prazer da música, do cante, do baile, do toque da guitarra espanhola e de seu elemento fundamental, o duende (alma ou sentimento flamenco).

Historia da dança- dança do ventre

esta linguagem gestual está associada aos rituais femininos de fertilidade, relacionados aos ciclos da lua e ao sangramento mensal das mulheres, consideradas o elo de ligação do mistério sagrado da vida e da morte. Alguns autores citam a origem desta dança entre 8.000 e 5.000 antes de Cristo. A dança do ventre acima de tudo, tinha um caráter religioso e ritualístico e embora atualmente tenha se perdido parte deste caráter, ainda permanece a essência, onde os movimentos estão ligados a uma série de símbolos como por exemplo o arquétipo da serpente. No antigo Egito a dança do ventre era praticada como forma de reverenciar os Deuses. Na Índia era praticada nos rituais tântricos. As árabes praticavam como entretenimento dos Sultões e em rituais de casamento e fertilidade. A África legou aos movimentos dos quadris uma enorme possibilidade de ritmos, sintonizados com a pulsação que emana da terra. Ainda assim, atuando onde estiver e recebendo a contribuição de várias culturas, o principal fio condutor da dança do ventre continua sendo a celebração da vida através do ventre, matriz do poder máximo da criação e microcosmo do corpo feminino maior, a Terra, nossa grande mãe, que nos alimenta e a partir da qual todos nós somos criados. Dentre tantos, um dos principais movimentos da dança do ventre é o belíssimo movimento da serpente, que pelo desprendimento cíclico de sua pele, símbolizava morte e renascimento em algumas antigas culturas.
 

Historia da dança- Country

A dança country nasceu junto com a música country, em cidades como Nashville e Santa Fé, no sul dos Estados Unidos, no começo do século XIX, quando imigrantes da Inglaterra que não encontravam trabalho nas colônias do nordeste partiam para o oeste em busca de terra e ouro. Viajavam a cavalo, em grupos, montando acampamento nas paradas dos trajetos longos e cansativos. Nessas paradas, todos se reuniam em torno de fogueiras, cantavam e dançavam ao som de violões, banjos, bandolins e rabecas. O ritmo era mais lento do que o do country que se ouve nas rádios hoje em dia, e havia uma forte influência de ritmos sulistas como o blues e o folk. As pessoas inventavam passos para as músicas, e decoravam pequenas coreografias. Com a colonização do oeste e do sul dos Estados Unidos, a música e a dança country cresceram e firmaram suas raízes nos bares das pequenas cidades, os famosos saloons dos filmes de faroeste.

Historia da dança- cancan

O cancan é uma dança francesa.

Desde 1850, Céleste Mogador, dançarina vedete do Bal Mabille, em Paris - que mais tarde se juntaria a orquestra do cabaré Moulin Rouge - inventou uma dança nova, a quadrilha: Oito minutos para cortar a respiração em harmonias perfeitas e com Offenbach como mestre da música incontestável.
A quadrilha era composta por meninas de 1,70 metro de altura, vestindo roupas coloridas e esvoaçantes, com liberdade de movimentos, ao som de trombones e cornetas. A nova dança foi considerada um ritmo endiabrado, de contrapeso, flexibilidade, em passos extremos de sensualidade e acrobacias, em que as dançarinas, em seu traje fascinante, faziam perder a cabeça de toda a Paris.
Em Londres, em 1861, Charles Morton, inspirado pela quadrilha francesa, inventou o cancan. O termo refere-se aos ruídos provocados pelos passos marcados da própria dança. Enquanto na Inglaterra a dança chocava os ingleses, que chegavam a condená-la como "indecência", na França, o cancan não parava de crescer, mantendo como quesitos as dançarinas de 1,70 m, e a arte de mexer os quadris, levantar as saias e frou-frous, exibindo as jarreteiras, encantando e provocando o desejo no público entusiasmado.
 

Hitoria da dança- Break ou dança de rua

A dança de rua surgiu com os negros das metrópoles Norte Americanas.
As primeiras manifestações surgiram na época da grande crise econômica dos EUA, em 1929, quando os músicos e dançarinos que trabalhavam nos cabarés ficaram desempregados e foram para as ruas fazer os seus shows.
O Breakdance foi uma dança inventada pelos porto-riquenhos, através da qual expressavam sua insatisfação com a política e a guerra do Vietnam. Tinha inspiração, entre outras coisas, em movimentos de artes marciais, como o Kung Fu, por exemplo.
O Breakdance espalhou-se entre os gangs de Nova Iorque, que por volta do final da década de 60, respondiam à opressão social com violência brutal (era comum o confronto armado).
Por tradição norte-americana os grupos étnicos não se misturavam, daí existirem gangs hispânicos e gangs negros. Nos anos 80, o breakdancing foi a expressão de um fenómeno mundial.
Destacaram-se grupos como os Rock Steady Crew, os Dynamic Rockers ou os NYC Breakers, nomeadamente através de filmes como por exemplo "Flashdance"(1983) ou "Beatstreet" (1984).
O Breakdance é executado através de gestos bruscos e por vezes acrobáticos, dos quais se destacam os movimentos ondulatórios do corpo, a rotação do corpo apoiado apenas na cabeça ou nas costas, os movimentos das pernas tipo moinho de vento ou o arrastamento dos pés.
É também de assinalar o carácter competitivo que está incutido no breakdance. Nas áreas nova-iorquinas de South Bronx ou Harlem, grupos organizados de jovens juntavam-se na rua para competições de breakdance (fights). Numa batalha de breakdance o objectivo é derrotar o oponente, sendo mais criativo e inovador nos movimentos de dança.

Historia da dança- Bolero

O bolero é o ritmo musical adaptado da clássica balada às raízes afro-espanholas, que se desenvolveu em Cuba, Porto Rico, República Dominicana e México. O nascimento do gênero foi na cidade de Santiago de Cuba, em Cuba, provavelmente em 1885 com o aparecimento de Tristezas, de autoria de José Pepe Sánchez: Tristezas me dan tus quejas, mujer / Profundo dolor que dudes de mí / No hay pena de amor que deje entrever / Cuánto sufro y padezco por ti. / La vida es adversa conmigo / No deja ensanchar mi pasión / Un beso me diste un día / Lo guardo en mi corazón.(...). Por este motivo motivo diz-se que Cuba é a "Mãe" do bolero.

Surgiram dezenas de grandes compositores e intérpretes latino-americanos como, por exemplo, Oswaldo Farrés e Gonzalo Roig (Cuba), Rafael Hernández e Pedro Flores (Porto Rico), Agustín Lara, María Grever e Consuelo Velasquez (México), Lucho Gatica (Chile), Mario Clavell e Gregorio Barrios (Argentina) e tantos outros.

Alguns desses mestres da música romântica já foram inseridos na seção "protagonistas". A seguir um resumo dos compositores, intérpretes e das obras-primas românticas de Cuba, México e Porto Rico.

Tipos de Dança- Ballet

A Historia do Ballet

As origens do balé surgiram em celebrações públicas italianas e francesas nos séculos XV, XVI e XVII. Na Itália a impulsiva representação dramática resultou no balleto, --- de ballo (" dança" ) e ballare ("dançar" ) --- enormes espetáculos durando horas (e até mesmo dias) e utilizando dança, poemas recitados, canções e efeitos cênicos, todos organizados em torno de um enredo principal e com homens e garotos ricamente trajados no lugar da corte encenando os principais papéis. Os espetáculos eram apresentados em grandes salões ou em quadras de tênis (Teatros modernos não eram construídos antes do séc. XVI). A audiência para estas apresentações era composta principalmente por pessoas da corte, que contratavam dançarinos de alto escalão para ensinar aos amadores. Em 1460, Domenico da Piacenza escreveu um de seus primeiros manuais de dança.

Ballet romantico

O Ballet Romântico é um dos mais antigos e que se consolidaram mais cedo na história do Ballet. Esse tipo de dança atraiu muitas pessoas na época devido o Movimento Romântico Literário que ocorria na Europa na primeira metade do século XIV, já que se adequava à realidade da época, pois antes as pessoas diziam que não gostavam de Ballet porque não mostrava nada do real. Os ballets que seguem a linha do Romântico pregam a magia, a delicadeza de movimentos, onde a moça protagonista é sempre frágil, delicada e apaixonada. Nesses Ballets se usam os chamados tutus românticos, saias mais longas que o tutu prato. Estas saias de tule com adornos são geralmente floridas, lembrando moças do campo. Como exemplos de Ballets Românticos podemos citar 'Giselle', 'La Fille Mal Gardèe' e 'La Sylphides'.

Ballet Classico

O Ballet Clássico, ou Dança Clássica, surgiu numa época de intrigas entre os Ballets Russo e Italiano, que disputavam o título de melhor técnica do mundo. Sua principal função era expremer ao máximo a habilidade técnica dos bailarinos e bailarinas e o virtuosismo que os passos de ballet poderiam mostrar e encantar toda a platéia. Um exemplo deste virtuosismo são os 32 fouettés da bailarina Pierina Legnani em 'O Lago dos Cisnes', ato que fazia milhares de pessoas ficarem de boca aberta. Esses Ballets também se preocupavam em contar histórias que se transformaram basicamente em contos de fadas. Nestes Ballets procura-se sempre incorporar seqüências complicadas de passos, giros e movimentos que se adaptem com a história e façam um conjunto perfeito. No Ballet Clássico a roupa mais comumente usada eram os tutus pratos, aquelas sainhas finas de tule, marca característica da bailarina, pois permitiam que as pernas da bailarina fossem vistas e assim ficasse mais fácil verificar se os passos estavam sendo executados corretamente. Como exemplos de Ballets Clássicos temos o já citado 'O Lago dos Cisnes' e 'A Bela Adormecida'.

Ballet Contenporaneo

 O Ballet Contemporâneo, mais conhecido por Ballet Moderno, foi criado no início do século e ainda preserva o uso das pontas e gestuais ainda muito próximos do Ballet Clássico. Neste estilo de dança a coreografias começam a ter ideologias diferentes. Não há mais uma história que segue uma seqüência de fatos lógicos, mas sim muitos passos do ballet clássico misturados com sentimentos. As roupas usadas no Ballet Contemporâneo são geralmente colants e malhas, como em uma aula normal, para dar maior liberdade de movimento aos dançarinos. É o estilo que vem antes da dança moderna, que esquecerá os passos clássicos, dando ênfase somente aos movimentos corporais. Seu principal difusor foi George Balanchine, em Nova York, com belíssimas coreografias como Serenade, Agon e Apollo.
   

sexta-feira, maio 20, 2011

Historia do Acordeon

Aerofone de palheta dotado de fole e teclas. Foi criado no século XIX, com o contributo de diversos fabricantes. Pela acção dos braços e das mãos do acordeonista, o ar faz vibrar as lâminas metálicas das
palhetas. É muito utilizado em França, Portugal e outros países da Europa, nas festas populares e momentos de convívio. São famosas as marcas "Excelsior" (nos Estados Unidos) e "Hohner", na Alemanha.

Historia do Adufe

Instrumento de percussão de membrana dupla, em formato quadrangular, resultado da influência árabe (duff). É tradicional de Monsanto e da Beira Baixa, onde é tocado exclusivamente por mulheres. Na região
de Trás-os-Montes, o adufe tem a designação de pandeiro. É utilizado também no Brasil, certamente por influência de portugueses.

Historia do Alaúde

É um dos mais importantes instrumentos musicais dos povos árabes e islâmicos. Diz a tradição oral que o alaúde foi criado por um descendente de Caim, figura bíblica, filho de Adão. É originado de um instrumento persa ou árabe chamado ud e foi introduzido na Espanha em torno os séculos XII ou XIII, sendo chamado de Al-'ud. Alcançou a perfeição por volta de 1500, e para ele foi escrita uma grande quantidade de obras. Durante o período da Renascença, tornou-se um instrumento de grande popularidade em toda a Europa, ocupando um lugar muito importante na música instrumental dos séculos XIVI e XVII. A caixa do alaúde tem o formato de uma meia pêra, e hoje é um instrumento apreciado nos conservatórios e salas de concerto.

Historia do Clarinete

É um instrumento de sopro, com o corpo de madeira e chaves de metal, que se utiliza de palheta para executar o som. A palheta do clarinete é simples, ao contrário do oboé que é dupla. A palheta simples do
clarinete é apoiada na extremidade do corpo do instrumento chamada de boquilha. O músico apoia a boca na boquilha com o lábio inferior apoiado na palheta, assoprando diretamente no orifício do clarinete. O clarinete foi inventado por volta de 1690 e incorporado na orquestra no século XVIII.

Historia do Contrabaixo

 O maior e mais grave dos instrumentos de arco. Tem comprimento de 1,82 m, forma semelhante à do violoncelo, o tampo e o fundo da caixa de ressonância ligeiramente abaulados. A música para contrabaixo é escrita na clave de fá e soa uma oitava abaixo. Suas quatro cordas são afinadas por quartas, em mi 2, lá 2, ré 3, sol 3.
 Praticamente indispensável na música sinfônica, sua função é reforçar os baixos da orquestra. Em raras composições atua como solista. Constitui desde a década de 20, instrumento fundamental nos conjuntos de jazz. Em geral na música popular, é executado sem o uso do arco, limitando-se o contrabaixo a dedilha.

Historia do Cravo

Cravo é um instrumento musical que se assemelha ao piano. Pode ser tocado como instrumento solista, num conjunto de música de câmara ou numa orquestra. Ele é menor que o piano e tem de um a três teclados, geralmente chamados de "manuais". O cravo apareceu pela primeira vez no século XIV, mas não se conhece seu inventor. No final do século XVI, o instrumento tornou-se popular e durante o século seguinte, artesãos italianos e flamengos fabricaram cravos simples para acompanhar músicos solistas. Entre os mais famosos compositores de música para cravo destaca-se Jonhann Sebastian Bach.

Historia do Fagote

É um instrumento de sopro tocado de maneira semelhante ao oboé, pois possui uma palheta dupla. O seu corpo é maior que o oboé, sendo este corpo dobrado sobre si mesmo. O corpo do fagote é de madeira com as chaves de metal. A palheta dupla é encaixada num pequeno tubo que sai do corpo do instrumento. Para tocar o instrumento é necessário apoiá-lo no corpo do músico. O fagote se originou de instrumentos utilizados desde a Idade Média, e foi incorporado na orquestra no século XVII.